Complexos

Olá pessoal! Hoje vou contar uma história da minha adolescência que me ensinou muito… Eu vou falar de complexo de inferioridade! Afinal, quem aqui já não se sentiu inferior, um pouco diferente ou deslocado em alguma situação?

Quando eu era adolescente, tinha uns 14 anos, morava com a minha tia. Naquela época eu era muito muito magra. Na verdade, não era taaanto assim, mas comparada ao estereótipo peruano, eu era um palito. Eu me achava muito feia! Não tinha namorado na escola e quase nenhum amigo. Eu era muito desenvolta nos palcos e nas apresentações, mas a hora do intervalo e da saída eram meu tormento…eu me escondia no banheiro para não perceberem que eu não tinha amigos.

Bom, mas vamos ao que aconteceu!
Todos os dias eu pegava a mesma perua para ir para a escola.
Cada vez que eu entrava na perua, eu via todos que estavam lá dentro fazer o sinal da cruz. Logo, eu pensei: “eu sou tão assustadora, que as pessoas fazem o sinal da cruz quando me vêem. ” Era todo dia a mesma coisa! Eu entrava na perua e as pessoas se benziam.

E foi assim o ano inteiro, sofrendo e achando que as pessoas estava se protegendo de mim.

Dois anos depois, eu já não morava com a minha tia. E eu fui pegar esta perua de novo por algum outro motivo. Foi então que eu percebi que o ponto era em frente a uma igreja. Por isso que as pessoas sempre faziam o sinal da cruz, em respeito à igreja que estava em frente. E eu sempre achava que era por minha causa que elas estava fazendo.
Quando você acha que não vale nada, qualquer coisa que aconteça serve como prova para você se apropriar disso. Até que alguns anos atrás eu até encontrei uns amigos do período da escola que me disseram que eu era a garota mais bonita da classe, a ponto deles terem medo de me pedir em namoro. Dá pra acreditar?

Quem nunca se sentiu assim? Pelo simples fato de ser um pouco diferente? Você coloca isso na sua cabeça e acredita que tudo que acontece no mundo está só validando isso.

É engraçado pensar que mesmo sendo uma história para contar como me sentia inferior e desigual aos outros ao mesmo tempo, apesar de nem perceber, eu me sentia no centro do mundo , não é mesmo? Para todo mundo parar e notar a minha presença! Naquele tempo não me passava pela cabeça que as pessoas tinham suas próprias vidas.
Só depois de muitos anos, percebi como tinha sofrido à toa… A imagem que fazemos de nós mesmos muitas vezes está distorcida! É mais fantasia que realidade!

PENSAMENTO É UM ÍMÃ E QUEM COLOCA CARGA NELE É VOCÊ!

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