Aprenda a mudar hábitos que não te fazem bem!

Mudar hábitos que não nos fazem bem é um grande desafio. Isso porque, ainda que racionalmente tenhamos consciência do mal que aquilo tem nos feito, seguimos firmes em um espécie de “autossabotagem”.

Parar de fumar, por exemplo, é um clássico. Quem não passou por esse processo certamente conhece alguém que viveu a experiência. Por vezes, a pessoa enfrenta problemas graves, como câncer de pulmão ou enfisema pulmonar, já recebeu inúmeros avisos dos médicos sobre o que pode vir a acontecer, mas insiste em fumar.

Alguém pode dizer que o cigarro é um exemplo ruim, por se tratar de dependência química. No entanto, a realidade mostra que outros hábitos que nos colocam em dificuldade e não estão associados a uma causa aparente de dependência também são difíceis de substituir.

Neste post, vou seguir apresentando um discussão sobre como “nascem” os hábitos, a dinâmica de nosso cérebro consciente e inconsciente e, claro, vou ensinar alguns métodos sobre como superar o que não te faz bem. Confira!

Mudar hábitosComo nascem os paradigmas

Um paradigma nada mais é que um conjunto de hábitos. Especialistas em psicologia comportamental também costumam utilizar o termo “sistema de crenças”, que é exatamente isso que o nome faz entender. Trata-se daquilo que você toma para si como verdade.

Dito isso, o que nos importa agora é: como nascem os paradigmas? Em que momento de nossas vidas ou em quais circunstâncias passamos a crer em uma ideia que nos faz seguir determinados padrões?

Quanto a isso, devo destacar que todo o tempo podemos incorporar uma nova ideia ou padrão, mas é na primeira infância que isso acontece de forma mais significativa. Nessa fase, qualquer ensinamento de nossos pais ou forma de agir e pensar que captamos é registrada a ferro e fogo em nosso subconsciente, nos acompanhando por toda a vida até que aquela crença seja substituída por outra.

Você consegue perceber a força e a importância disso? No caso de um trauma, como um espancamento, por exemplo, o episódio poderá ter ressonância por décadas a fio, sem termos a mais vaga lembrança do que se passou.

Pensamento consciente e inconsciente

Há pouco falei sobre como informações são registradas em nosso inconsciente sem nem mesmo nos darmos conta disso. E, mais do que registrados, determinados acontecimentos moldam nossa forma de agir e pensar, configurando, às vezes, um vício ou um mau hábito.

Mas não bastaria processar esse acontecimento de forma consciente e simplesmente mudar? Definitivamente não.

Para que tudo fique mais claro, vejamos mais um exemplo. Pense na sua postura em relação a prosperidade, dinheiro. Agora, reflita sobre a postura de seus pais em relação a isso. Como eles administravam os próprios recursos? Como foi a maior parte da vida do casal? Crises ou prosperidade marcaram esses anos?

Inegavelmente a forma como eles lidam ou lidavam com essas questões influenciou diretamente os seus padrões. Isso não é uma fatalidade que condena filhos de famílias pobres a enfrentar problemas financeiros por toda a vida. De forma alguma! Mas algum nível de influência é inegável, de modo que vez ou outra você se verá repetindo determinados hábitos que carrega de sua criação.

Em alguns casos, trata-se de um processo 100% inconsciente. Um criança que introjeta a ideia de que “dinheiro é sujo” – frase que costuma ser dita quando uma criança manuseia uma nota ou moeda – poderá enfrentar problemas no campo da prosperidade.

Veja bem, nesse caso, conscientemente ele (sujeito hipotético do exemplo), na fase adulta, não acha que dinheiro seja “sujo” ou tenha repulsa por dinheiro, mas a informação gravada no inconsciente, que diz justamente o contrário, será determinante em sua postura.

Incorporando novos paradigmas para mudar hábitos

Visto como processamos informações de forma consciente e inconsciente, podemos voltar à pergunta que motivou este post: como mudar hábitos?

Primeiramente, deve ficar bem claro que, para mudar uma crença que incita um hábito, devemos criar outra para colocar no lugar. Utilizando o exemplo anterior sobre prosperidade, se o sujeito acredita, ainda que inconscientemente, que dinheiro é “ruim”, devemos trabalhar para mudar a chave e passar a crer que dinheiro é “bom”.

Nesse tipo de processo, uma ferramenta muito poderosa é a programação neurolinguística, a chamada PNL. De forma bem superficial, estamos falando de investigar seu sistema de crenças e sugestionar, por meio de nossa própria fala ou áudios feitos para esse propósito, ideias mais virtuosas a respeito da questão que se queira trabalhar.

O esforço de mudar também passa por compreender os maus hábitos, na tentativa de observar seus “gatilhos” e “recompensas”. Na prática, isso significa identificar em quais momentos você cai em tentação e quais são as recompensas associados ao hábito.

Nesse sentido, outro exemplo banal é quem só consegue dormir com a TV ligada e com isso perde qualidade em seu sono. O gatilho nesse caso seria a hora de dormir, enquanto a recompensa seria o entretenimento.

Quem se encontra em situações como essa e identificou todas as variáveis listadas pode muito bem incorporar um hábito mais virtuoso, que seria, por exemplo, ler um livro. Assim, dorme-se melhor, gasta-se menos tempo e o sono passa a vir naturalmente.

 

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